(Nota: Criação feita a parte do Universo de Magi para aprofundar futuras tramas)
OS ESTADOS DO NORTE
Os Estados do Norte são separados do resto do Continente Oriental pela Grande Cordilheira Desolada ao leste, que consequentemente o separa e o distingue da parte norte do Oriente-Médio. São chamados assim todos os Estados ao norte do antigo Reino de Musta’sim (atual Magnostadt) que costumavam ser palco de inúmeros conflitos locais conforme os países constituídos foram formando as suas fronteiras. Até então, nenhum dos Estados conseguiu afirmar uma hegemonia clara sobre a região, mas tal cenário passa a mudar com um episódio conhecido como o Regicídio dos Estados do Norte (12 D.D.), onde inúmeros reis e líderes nortenhos foram assassinados, desestabilizando os seus governos e permitindo a expansão do Czarado de Kiev que tomou proveito da vulnerabilidade dos reinos para anexar cada vez mais territórios.
Assim se iniciou a Guerra dos Estados do Norte, o primeiro conflito que envolveu a maioria dos Estados nortenhos de uma só vez. As grandes lideranças que se tornariam os protagonistas de tal guerra logo seriam o Czar Ivar I de Kiev e Lorde Hugo von Orghan, Regente da Neméria sob o reinado de Sigfried IV.
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MAPA GEOPOLÍTICO
GRANDES ETNIAS/CULTURAS
Os Estados do Norte são formalmente conhecidos como Terras do Aço pelos seus habitantes e assim como nessas terras existem diferentes unidades estatais, também existem diferentes culturas e etnias. Os estrangeiros coloquialmente se referem aos habitantes como "nortenhos" como se estivessem agrupados numa cultura comum e de história comum, mas as diferenças são nítidas quando se observam os grandes grupos étnico-culturais das Terras do Aço:
- OS HETHOXANOS: Os Hethoxanos foram os habitantes originais dos Estados do Norte e são a fonte primária da cultura de Cavaleirismo que é comum no Ocidente do Continente, assim como os ideais de Nobreza e a estrutura monárquica adotada pela maioria dos Estados. Os hethoxanos foram os primeiros reis a tentarem disputar terras entre si nas Terras do Aço para tentarem formar reinos maiores. Obviamente sofreram influência dos nórdicos colonizadores e também das outras etnias, mas sua cultura é a que tem mais impacto nos Estados do Norte. Além disso, é um grupo cultural dominante especialmente em: Gradoania, Draeryn, Cidades Livres, Boscescia-Vinescia e Neméria.
- Na Neméria, dotada de uma grande identidade nacional, os habitantes e principalmente os nobres costumam se identificar mais como "nemerianos", mas o Reino possui a cultura hethoxana mais forte das Terras do Aço. Esse orgulho é visto até mesmo em lendas locais. O herói de origem nórdica conhecido como Sigurd, é por eles chamado de Siegried, nome de um famoso rei nemeriano.
- Já no caso da Boscescia-Vinescia, uma troca cultural com visitantes do Oriente Médio e com o Reino de Musta'sim também tiveram certo impacto em definir os seus traços culturais.
- OS KIVURDOS: Os Kivurdos são os nativos vindos da Cordilheira Desolada que acabaram por se expandir também formando pequenos reinos que também disputavam entre si. Mais duros e agressivos pelas duras condições da Cordilheira, travavam guerras frequentes contra os hethoxanos e contra si mesmos. Embora que por contato com os hethoxanos tenham adotado a cultura do Cavaleirismo e da Nobreza, a maioria dos reinos kivurdos valorizam pouco os ideais por de trás dessa cultura, prezando mais pela força. A herança cultural dos kivurdos se manteve mais preservada no Reino de Kiev, onde sua cultura é quase que exclusivamente militar. Fora isso, a herança cultural kivurda também é presente em Krazevell e na Sebia, enquanto que a Pruisha possui mais um grande misto de cultura hethoxana e kivurda.
- Alguns dos primeiros kivurdos não tentaram estabelecer reinos ao descer a Cordilheira Desolada e seguiram por incursões nômades de pilhagens por toda a Terra do Aço. Esses grupos criaram uma cultura própria de caça, roubo e pilhagem, e acabaram sendo conhecidos como "bárbaros". Comunidades bárbaras existem espalhadas em todos os Estados do Norte e são um problema para a segurança das estradas e vilarejos.
- OS GRETIIS e os GRETÃOS: Os Gretiis já não existem, mas foram os primeiros habitantes de Greta e tinham uma cultura florestal que também permitiu a formação do "druidismo" - uma cultura de feiticeiros druidas especializados em Magia da Vida que viviam em comunhão com a natureza. Dividiam terra com os hethoxanos e as culturas acabaram se misturando, até que com uma última absorção da cultura nórdica, os Gretãos enfim surgiram como um apanhado das três culturas. Como consequência, os Gretãos adotaram os moldes de uma civilização moderna de sistema monárquico, mas pela herança gretii e nórdica, a sua cultura não é restritiva e nem patriarcal.
- OS NÓRDICOS: Ironicamente, os Nórdicos não constituíam os habitantes originais da Terra do Aço, Suas origens estão nas Terras de Gelo da Região Inexplorada do Extremo Norte. Ameaçados pelos Immuchaks ancestrais, conseguiram migrar para um conjunto de ilhas menos gélido que ficou conhecido como Arquipélago de Hansard. Ali cresceram em números e acabaram adotando uma cultura de invasões a terras estrangeiras. Nas Terras do Aço, procuraram terras com clima mais amenos para colonizar e um grupo liderado pelo Jarlar Eddir Osso-Duro acabou aportando na então nomeada Baía de Eddir. Alguns pequenos reinos da região foram pilhados ou devastados, enquanto outros acabaram se rendendo. Logo Eddir se assentou ali e construiu Trelleborg como sede das Terras de Edisborg. Essa região futuramente se tornaria o Condado de Edisburgo e foi uma grande colônia nórdica até declarar independência de Hansard. Outras expedições nórdicas incluem as aventuras de Sigurd, um nórdico vindo de Hansard que buscou melhores condições de vida na região e se misturou com os gretiis até que tentou unificar as Terras do Aço com o poder misterioso lhe conferido por um Magi.
Sua herança cultural é mais forte em Edisburgo (antiga Edisborg), que mesmo tendo se transformado num Condado, ainda preserva tradições nórdicas importantes. Seu impacto mais nítido nas outras culturas está em algumas táticas de combate que foram originalmente desenvolvidas pelos nórdicos.
O CZARADO DE KIEV
FORMA DE GOVERNO: Monarquia hereditária
TÍTULO DO GOVERNANTE: Rei de Kiev (antes); Czar de Kiev
DINASTIA NO PODER: Casa Real de Yakovich
GOVERNANTE NO PODER: Ivar, o Primeiro de Seu Nome, Czar de Kiev, Rei de Krazevell, Rei da Pruisha, Grão-Duque de Gradoania, Duque de Draeryn, Conquistador de Harnes, Lattila e Salmonia
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O Czarado de Kiev surgiu de um projeto de expansão do Reino de Kiev que se iniciou quando um episódio inesperado de regicídios assolou e desestabilizou os reinados no Norte, tendo sido um dos únicos Reinos não afetados negativamente pelo incidente, a Coroa de Kiev iniciou empreitadas militares contra os Estados desestabilizados para anexá-los. O domínio de algumas antes ricas Cidades Livres permitiu o acúmulo de recursos para investimentos militares prolongados, se tornando um país cada vez mais poderoso no seu âmbito militar. As suas conquistas militares passaram a ser contidas pelos esforços de Neméria e de Greta.
Os países conquistados logo se tornariam Províncias do Czarado de Kiev e, como tais, passariam a ser controladas por Generais Provincianos que respondiam ao Czar e cuidavam da militarização das regiões dominadas para reformá-las ao molde do sistema de Kiev.
O REINO DE KRAZEVELL
Um reino com uma etnia próxima a dos kievanos que foi o primeiro Estado do Norte a ser anexado por Kiev sob o pretexto de garantir a segurança do povo de Krazevell ante a morte de seu governante. Antes da anexação por Kiev, o Trono ameaçava ser disputado por diferentes facções uma vez que seu último rei, Boris III, legitimou o seu filho bastardo mais velho que seu primogênito. Na linha sucessória, o filho legítimo de casamento de Boris se encontrava morto, mas seu neto assumiria o Trono pela lógica como Príncipe Coroado. A problemática era de que o bastardo legitimado era mais velho que o primogênito legítimo e isso lhe dava um clamor ao Trono. Tudo seria resolvido pelo Rei Boris com um testamento, mas fora assassinado antes de concluí-lo, levando os aristocratas a escolherem favoritos e se dividirem. Antes que uma guerra civil se iniciasse, no entanto, o Czar Ivar I invadiu as terras de Krazevell e usurpou o seu trono à força, colocando os pretendentes da Casa de Henton sob custódia.
O REINO DA PRUISHA
A Pruisha foi um reino que sempre ansiou pelo domínio de uma zona portuária, mas foi continuamente contida pelas Cidades Livres e pela Gradoania, que armavam coalizões para impedir suas invasões. Já tendo perdido guerras contra Lattila e Gradoania, o Reino Pruisho foi sancionado a pagar pelos prejuízos causados contra os demais Estados e acabou se afogando em dívidas, de tal modo que se manteve introspectivo no cenário do Norte durante muito tempo. O regicídio do Rei Willas VI dificultou a situação política do país e tornou-o vulnerável a uma invasão de Kiev.
REINO DA SEBIA
A Sebia é um reino conhecido por uma restrita política de terror e imposição por parte do governo no controle de seu povo. Seus homens-de-armas são temidos e conhecidos como “Mantos Vermelhos” pela sua reputação cruel. O regicídio de Russel I quase levou a uma revolução popular para reformar o governo da Sebia, mas o seu sucessor, Russel II, conteve qualquer pretensão revolucionária em seu país ao dobrar seu joelho para o Czarado de Kiev quando o Czar Ivar conquistou Krazevell, Gradoania e Draeryn. Jurando sua lealdade e a vassalagem de seu Estado, Russel II o auxiliou na conquista das Cidades Livres enquanto que também conseguiu o apoio das forças kievanas para reprimir qualquer ideia de revolta em seu povo.
GRÃO-DUCADO DA GRADOANIA
FORMA DE GOVERNO: Monarquia hereditária
TÍTULOS DO GOVERNANTE: Grão-Duque de Gradoania, Senhor do Forte da Divina Graça, Protetor de Gradopolis
DINASTIA NO PODER: Casa de Saunclair (de jure)
GOVERNANTE NO PODER: N/A (usurpado pela Coroa de Kiev)
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Gradoania é um Grão-Ducado independente durante muito tempo que emergiu da antiga Cidade Livre de Gradopolis, que por sua vez já foi uma Província de Krazevell. Usando de hostes próprias, forças mercenárias e apoio externo de Reim, Gradopolis se constituiu como uma Cidade Livre independente com o Forte da Divina Graça como seu centro de poder. Eventualmente, acoplou feudos além da cidade que deveriam pertencer à Casa de Saunclair e acabou por se consolidar como um Grão-Ducado. O seu último Grão-Duque foi Harrold Saunclair, vítima dos episódios de regicídio que assolaram o Norte. Foi tomada pelos kievanos após a queda de Krazevell e a Casa de Saunclair foi assim destituída de seus direitos sobre as terras da Gradoania.
DUCADO DE DRAERYN
Draeryn é por sua vez um Estado que se constituiu como um Ducado independente conforme a Gradopolis enfraqueceu o Reino de Krazevell em sua guerra pela independência. A Casa Ourvid declarou apoio à Casa Saunclair e assim o Duque Ourvid da época garantiu uma soberania sobre as suas terras numa aliança que se estenderia até a formação da Gradoania. Draeryn não contém grandes cidades, mas seus feudos são férteis e suas vilas populosas, além de contar com alguns castelos de Senhores menores que abrigam pequenas cidades em seu interior. Quando o Duque Tommir Ourvid foi assassinado, o Castelo Tarville foi tomado pelos kievanos e toda Draeryn foi anexada pelo Czarado de Kiev.
CIDADE LIVRE DE HARNES
FORMA DE GOVERNO: Monarquia eletiva; Oligarquia
- Particularidades: O poder político é detido pelo Conselho dos Altos – uma aristocracia burguesa.
TÍTULOS DO GOVERNANTE: Príncipe-Eleito de Harnes
DINASTIA NO PODER: N/A
GOVERNANTE NO PODER: ?
Harnes é uma Cidade-Estado independente famosa pela sua indústria de tecidos e por ser um dos pontos comerciais marítimos que liga os Estados do Norte ao resto do mundo. Por ser uma cidade portuária neutra, assim como as duas outras Cidades Livres, recebe muitos mercantes vindos de reinos afastados da costa. Seus líderes não foram assassinados no surto de regicídio, mas acabou caindo com o avanço de Kiev. Sua estrutura de governo foi mantida, mas sob a supervisão de um general local kievano. Os mais ricos cidadãos de Harnes possuem o título de “Altos” e se distinguem com o uso de capas brancas, eles formam um Conselho que toma a maioria das decisões políticas de Harnes e também elegem um Príncipe para representa-los internacionalmente.
CIDADE LIVRE DE LATTILA
FORMA DE GOVERNO: Senhorio eletivo
- Particularidades: há uma oligarquia burguesa, mas o Senhor-Almirante também possui poder.
TÍTULOS DO GOVERNANTE: Senhor-Almirante de Lattila
DINASTIA NO PODER: N/A
GOVERNANTE NO PODER: ?
Lattila é a maior cidade-Estado do Norte, sendo também a maior cidade nas terras do Norte. É proeminente no comércio e em seu poder naval, tendo cerca de 160 navios a sua disposição, e por isso, o seu governante é conhecido como “Senhor-Almirante” como parte de uma tradição talassocrática, sendo escolhido por um Conselho de Eleitores que também toma partido nas políticas da cidade. Sua forte cultura militar naval se deve ao fato de que no passado constantemente tinham de repelir tentativas de saque por parte dos Imuchakk. Sua economia é baseada no comércio marítimo, na pesca e em empreendimentos bancários. Alguns reinos nortenhos como Krazevell, Segia e Pruisha já a disputaram. Foi a última Cidade Livre a ser tomada por Kiev num grande cerco que durou 3 meses. Assim como Harnes, a sua estrutura governamental foi mantida.
CIDADE LIVRE DE SALMONIA
FORMA DE GOVERNO: República; Oligarquia
TÍTULOS DO GOVERNANTE: Hierarca de Salmonia
DINASTIA NO PODER: N/A
GOVERNANTE NO PODER: ?
Salmonia é a menor das três Cidades Livres do Norte, mas ainda assim é próspera e relativamente rica, sendo governada por uma aristocracia composta dos mais ricos que compõem um grupo chamado Concerto Salmoniano. O Concerto Salmoniano de Magisteres delibera a respeito da maioria dos assuntos e suas ordens são executadas pelo Hierarca de Salmonia, um representante eleito por aqueles dentre o povo que são capazes de ler e escrever. Sua economia é baseada principalmente na pesca de salmão, pois se localiza na região mais ao norte cujos limites marítimos são infestados de salmão. Foi tomada por Kiev sem dificuldade, mas a sua estrutura de governo foi mantida.
TERRAS DISPUTADAS ou TERRA-DE-NINGUÉM
Uma extensão de terra que já foi clamada por Lattila, Gradoania, Pruisha e Sebia e se tornou palco de diferentes conflitos, atravessada por diferentes exércitos e companhias mercenárias, se transformou numa região assolada pela guerra. Sua terra foi queimada e a população local sofre com um grande surto de fome. Os seus Senhores locais antes deviam lealdade ao Reino de Krazevell, mas com a separação da Gradoania, perderam contato fronteiriço com o Reino e acabaram tendo que lidar com invasões de diferentes frontes. Os Senhorios acabaram morrendo e seus feudos e castelos foram tomados por mercenários, bandidos e senhores-da-guerra locais. No momento, ninguém mais tem interesse por essas terras, de tal modo que ela foi tomada pela influência de foras da lei e fanáticos.
REINO DA NEMÉRIA
FORMA DE GOVERNO: Monarquia hereditária
TÍTULOS DO GOVERNANTE: Rei da Neméria
DINASTIA NO PODER: Casa Real de Leonidas
GOVERNANTE NO PODER: Sigfried, o Quarto de Seu Nome, Rei da Neméria
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A Neméria é um orgulhoso reino que se sustentou com uma grande riqueza em minas de ouro em suas montanhas e terras férteis em suas planícies, conseguindo se valer do ouro para um tesouro nacional farto e do plantio para suprir parte da demanda por comida sem torna-la excessivamente dependente de outros reinos. Sua geografia diferenciada lhe prouve de uma fronteira natural, então nunca houveram muitas aspirações expansionistas entre os monarcas de Neméria, mas como sempre foram orgulhosos, investiram bastante para consolidar uma boa estrutura de treinamento para homens-de-armas. Quando o surto de regicídio se iniciou, houve a morte do Rei Charlos II, com o Trono sendo assumido pelo seu filho criança, Sigfried IV, mas com um governo regente tendo sido instaurado por Hugo von Orghan, seu avô materno.
Sob a regência de Orghan, a Neméria empregou o uso de diversas jogadas políticas e militares para conter o avanço das forças de Kiev até o seu território e trabalhar uma investida quando tiver um maior exército formado. Conforme a Guerra dos Estados do Norte se seguiu, forças nemerianas inesperadamente ocuparam o Reino de Greta (um “aliado” ideológico) e de lá iniciaram uma investida ao erguer uma hoste gretã-nemeriana contra uma hoste kievana mais enfraquecida devido às suas batalhas na fronteira com Greta.
REINO DE GRETA
FORMA DE GOVERNO: Monarquia hereditária
TÍTULOS DO GOVERNANTE: Rei de Greta, Protetor dos Gretãos
DINASTIA NO PODER: Casa Real de Lumitore (de jure)
GOVERNANTE NO PODER: Celes, a Primeira de Seu Nome, Rainha de Greta, Protetora dos Gretãos, Condessa de Edisburgo, Senhora de Trelleborg (de jure)
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Greta sempre foi um reino próspero e bastante respeitado no Norte por ser uma referência na metalurgia, técnicas inteligentes de cultivo e pesquisas de desenvolvimento na área da magia. Sua identidade própria distinguida se encontra também nos valores gretões: costumam ser pouco restritivos, evitar desperdícios e possuir alguma relação especial com a natureza. O título de “Protetor dos Gretões” conferido ao monarca é o que liga as responsabilidades do rei à defesa de seu povo.
Com o regicídio do Rei Lucan II, sua primeira filha Luna I ascendeu ao trono e se esforçou em enviar tropas para conter o avanço kievano, até que uma invasão nemeriana inesperada e consequente cerco sobre a sua capital o forçou a pôr sua família em fuga. Entregou a capital aos nemerianos sem banho de sangue, mas se suicidou para que não o pegassem vivo, tornando sua filha Celes efetivamente em sua sucessora no trono, embora o destino político de Greta fosse incerto com a ocupação de Neméria.
CONDADO DE EDISBURGO
Edisburgo foi durante muito tempo um território em torno do Castelo de Trelleborg que foi governado por um “jarlar” de um clã guerreiro com ancestrais comuns aos gretãos. Eventualmente, o Clã Osulf de Trelleborg se estilizou como uma Casa Nobre e transformou as suas terras no Condado de Edisburgo. Embora fosse um condado independente, foi efetivamente unido ao Reino de Greta com o casamento do Conde Gungnir com a então Princesa-Coroada Luna, uma vez que sua filha, Celes, seria tanto Rainha de Greta quanto Condessa de Edisburgo. Edisburgo não foi diretamente afetada pelo surto de regicídio, mas ainda assim o Conde Gungnir morreu em combate tentando defender a Capital de Greta contra os nemerianos. Com a ocupação de Greta pela Neméria, a situação política de Edisburgo é incerta.
REINO DE BOSCECIA E VINESCIA
A Boscecia e Vinescia são dois reinos unidos sob a Casa Real de Fletchster. Embora unidas as suas terras tenham um território considerável, o seu Rei ainda não teve muita participação na Guerra dos Estados do Norte, mas uma pressão constante de Neméria força-o a se alinhar. O seu monarca atual não foi vítima do episódio de Regicídios do Norte.